O deputado Max Russi (PSB) revelou que pediu ao ministro de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, para não tirar o benefício do Bolsa Família de famílias que, por ventura, aumentem sua renda, de modo que não se enquadrem mais no programa. “Essa é uma pauta importante, pois muitos ficam preocupados em serem registrados com um salário mínimo e essa renda não compensa para uma família”, argumenta.
Pelos critérios, cada família passa a receber metade do valor, desde que a renda per capita da casa não seja maior que meio salário mínimo, o equivalente hoje a R$ 660. “Nós precisamos encontrar uma forma, ministro, de manter, pelo menos por um período, para que a família, que entrar no mercado de trabalho, possa se sentir confortável. Muitas vezes essa pessoa, que recebe o benefício, prefere fazer um bico, fazer um algo a mais do que ser registrado e perder aquela renda garantida pelo programa federal ou estadual”, reafirma o deputado.
Outra justificativa do primeiro-secretário da Assembleia Legislativa é de o estado possuir municípios em amplo desenvolvimento. Um fato positivo, mas que também resulta num alto custo de vida.
De modo mais claro, Max Russi apresentou um exemplo de que é extremamente difícil viver em Mato Grosso com uma renda de até R$ 1500. “A família não vive, ela sobrevive. Se nós conseguirmos fazer isso, manter essas famílias nos programas, com certeza vamos dar uma contribuição importante aos nossos municípios, a nossa sociedade e ajudar a melhorar a qualidade de vida nosso povo”, assegura.