O deputado Max Russi (PSB) está indignado com o pedido do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) para desabilitar a empresa que executa atendimentos médicos cirúrgicos na Santa Casa de Rondonópolis, através do programa “Gov MT Fila Zero na Cirurgia”. “Não quer que o sistema de certo, não quer que as cirurgias aconteçam, não quer que a população seja beneficiada. Aí são vidas que se perdem”, denunciou o primeiro-secretário da Assembleia Legislativa na sessão ordinária dessa quarta-feira (07).
Os procedimentos fazem parte de um acordo firmado entre o governo do estado e o Consórcio Regional de Saúde Sul de Mato Grosso (Coress/MT), em um convênio na ordem de R$ 20 milhões. “Espero que o Consórcio de Saúde não aceite essa intimidação, que a Santa Casa não aceite essa intimidação, que a empresa não aceite essa intimidação e espero que o CRM reveja a sua posição. A Assembleia Legislativa não vai aceitar isso”, complementou.
Max acredita que o desejo de paralização seja da parte de um conjunto de médicos, credores da Santa Casa, que estão insatisfeitos pelo não recebimento de seus pagamentos. Após o ofício do CRM, o Ministério Público Estadual (MPE) sugeriu a Santa Casa que continue a cumprir com os atendimentos.
“Não pode desvirtuar dinheiro do convênio para pagar outras contas que tenham lá. Felizmente o Ministério Público tá atuando junto e pediu a continuidade das cirurgias. Eu acredito que exista algo muito maior por traz disso”, reforçou.
Conforme o presidente do Coress, o prefeito de Alto Araguaia, Gustavo Melo, desde o início dos trabalhos, em novembro passado, estão previstos mais de 27 mil procedimentos, dentre consultas, exames e cirurgias para 19 municípios das regiões sul e sudeste.